Você já teve aquela sensação incômoda no lado direito do abdômen, acompanhada por problemas intestinais que parece não querer ir embora?

A maioria de nós já passou por isso em algum momento da vida. Às vezes, atribuímos esses desconfortos a uma simples indigestão ou gases. No entanto, o que pode parecer um incômodo temporário pode, na verdade, ser um sinal de algo muito mais sério e delicado: A APENDICITE. Essa condição é uma das causas mais comuns de cirurgias abdominais de emergência.

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O que é apendicite?

A apendicite é considerada uma doença comum, sendo bastante frequente em pessoas mais jovens, dos 10 aos 30 anos de idade. Mas, apesar de comum, é uma condição considerada perigosa.

Ela é uma inflamação que pode acontecer em um órgão localizado no início do intestino grosso, chamado apêndice. Quando isso ocorre, é comum que a pessoa sinta muitas dores no lado direito do abdômen e problemas intestinais.

A inflamação do apêndice acontece, na maioria das vezes, por conta de uma obstrução na passagem. Consequentemente, se não for tratada a tempo, é capaz de gerar uma infecção e um quadro ainda mais complexo e perigoso.

O que causa essa condição?

A apendicite é causada por uma obstrução do órgão, que pode acontecer na presença de parasitas, tumores, infecções bacterianas ou virais e, até mesmo, restos fecais que ficaram no intestino.

Sinais e sintomas da apendicite

Sabia que a apendicite pode evoluir em 72 horas? E quando em estágio mais avançado, corre-se o risco de haver uma perfuração ou bloqueio. Por isso, é importante estar atento aos sinais:

• Um dos sintomas mais comuns é a falta de apetite.
• Depois, uma dor abdominal repentina que começa em torno do umbigo ou na “boca do estômago” e que, eventualmente, desloca-se para o lado inferior direito do abdômen. No início é bem leve e vai ganhando intensidade ao longo do dia.
• Junto com as dores, pode ser acompanhada náuseas e vômitos.
• Além da reação inflamatória, o intestino também para de funcionar.
• Algumas pessoas podem apresentar febre.

Diagnóstico

Se você suspeita de apendicite, procure assistência médica imediatamente. Muitas pessoas sabem que a inflamação do apêndice gera dor na barriga, mas não prestam atenção na região que está localizada essa dor.

É importante estar atento aos sintomas iniciais, pois esse é um tipo de inflamação que evolui de forma rápida e se não receber o tratamento adequado, as chances de o apêndice se romper podem aumentar.

Ao procurar o médico, ele pode solicitar exames laboratoriais e de imagem para auxiliar no diagnóstico. Dentre os exames complementares estão: hemograma completo, teste de urina, ultrassonografia, tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

Os exames complementares são indispensáveis para descartar outras complicações que causam sintomas semelhantes, especialmente nas mulheres, como a doença inflamatória pélvica (DIP), por exemplo.

Como tratar a apendicite?

Na maioria dos casos, o tratamento envolve um procedimento cirúrgico. O processo é importante para reduzir as chances de progressão do quadro e evitar a sepse, popularmente conhecida como infecção generalizada.

Nesse caso, o corte é pequeno e as cicatrizes quase não aparecem. Depois da cirurgia, é necessário evitar esforços por cerca de 15 dias e dormir de barriga para cima, para não se apoiar na pele em cicatrização.

Tem como prevenir?

Além de se manter em alerta nos sinais que o corpo dá, vale a pena mencionar que é possível diminuir as chances de ter apendicite ao ter hábitos saudáveis no dia a dia. Uma alimentação equilibrada, com ingestão de alimentos ricos em fibras e de bastante água, ajuda a prevenir problemas intestinais. Consequentemente, o acúmulo de fezes no apêndice.

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*Créditos: Blog da Affix